Índia libera vacinas, e avião com doses deve chegar nesta sexta ao Brasil

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O governo da Índia informou ter liberado a exportação comercial de vacinas contra a Covid-19, e os lotes destinados Brasil serão enviados nesta sexta-feira. Um avião contratado na Índia fará o transporte do imunizante de Oxford — a expectativa é de que o desembarque de 2 milhões de doses ocorra no final da tarde, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

As doses foram produzidas pelo Instituto Serum, maior fabricante do mundo. Hoje, o Serum foi atingido por um incêndio. Segundo a imprensa indiana, cinco pessoas morreram. A produção das vacinas contra a Covid-19 não foi afetada.

Em outra frente, o Brasil tenta viabilizar com a China a liberação de insumos usados pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz na fabricação de vacinas. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que mantém negociação diplomática com a China. A embaixada chinesa declarou que imbróglio. A dificuldade de importar o produto ganhou evidência pelos atritos diplomáticos recentes protagonizados pelo governo de Jair Bolsonaro: relembre episódios.

Em paralelo: o fundo russo que financia o desenvolvimento da Sputnik V disse que a farmacêutica União Química já começou a produzir a vacina no Brasil. O uso emergencial do imunizante não foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária — o pedido foi devolvido sob alegação de que os requisitos mínimos “não foram atingidos”.

Caso o aval não seja concedido, a produção brasileira será destinada a países vizinhos, como Argentina e Bolívia. Hoje, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, recebeu a primeira dose da Sputnik V.

Eleições no Congresso: candidatos defendem extensão do auxílio emergencial, e Bolsa reage

Candidato à presidência do Senado com apoio do presidente Jair Bolsonaro, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) defendeu a prorrogação do auxílio emergencial diante do que chamou de “estado de necessidade”.  Em entrevista ao GLOBO, ele também pregou responsabilidade fiscal e disse que trabalhará pela manutenção do teto de gastos “a menos que seja a última hipótese”.

 O candidato à presidência da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), também defendeu a extensão do auxílio: “precisa acontecer de uma forma que o mercado possa suportar”.


As declarações do parlamentares foram interpretadas por analistas do mercado financeiro como risco às contas públicas. Como consequência, a Bolsa de Valores fechou o dia em queda de 1,10%. O dólar registrou alta de 0,95%, fechando a R$ 5, 36.

Mais detalhes: ao GLOBO, Pacheco prometeu independência em relação ao governo Bolsonaro, se posicionou contra a ampliação do porte de armas no país e fez críticas à Lava-Jato. Leia a entrevista.

Viu isso?

Obituário: ex-comandante militar do Sul, o general Antônio Miotto morreu aos 65 anos vítima da Covid-19.

Fura-fila: o MPF e o MP da Bahia apresentaram ações judiciais contra o prefeito de Candiba (BA) por tomar vacina antes do grupo prioritário.

Transtorno líquido: moradores de 24 bairros do Rio, onde vivem 1,5 milhão de pessoas, reclamam que água da Cedae tem gosto e cheiro ruim.

Eleição na Câmara: deputado diz que governo informou demissão de indicados como retaliação ao apoio dado a Baleia Rossi.

Economia: o comércio entre Brasil e Estados Unidos registrou o pior resultado em 11 anos, caindo 23,8% em 2020 comparado ao ano anterior.

Conteúdo digital: o Google fechou acordo para remunerar jornais franceses pelo uso de notícias.

Pandemia: Portugal bate recordes consecutivos de mortes por Covid-19 e vai fechar escolas e universidades por ao menos 15 dias.

Tóquio-2021: debate sobre a realização da Olimpíada sem público e voltada para a TV ganha força.

Fonte: O GLOBO

 

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