A invasão do Capitólio, insuflada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu início a um debate sobre a remoção do ocupante da Casa Branca a menos de duas semanas do fim de seu mandato. Líderes políticos americanos discutem a possibilidade de invocação da 25ª Emenda à Constituição — entenda como funciona o dispositivo —, e o Departamento de Justiça sinaliza que mantém no radar uma eventual denúncia contra o republicano. Enquanto isso, Trump prepara lista de perdões a funcionários, parentes e, possivelmente, ele mesmo. A violação de um dos símbolos da democracia americana consternou autoridades pelo mundo e deixa lições . No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro logo traçou paralelo: “Se não tivermos voto impresso em 2022, vamos ter problema pior que os EUA”. As reações não tardaram: do Supremo Tribunal Federal, o ministros Luís Roberto Barroso disse, sem citá-lo, que “governantes democráticos não devem fazer acenos a desordens futuras ”. Edson Fachin, que presidirá o Tribunal Superior Eleitoral durante as próximas eleições, alertou: o Brasil deve “alarmar-se pelo abismo à frente”.
Fonte: O GLOBO
Leave a Reply