Lançada a chapa das oposições

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Lideranças do Democratas, PMDB e PSDB lotaram o mezanino do Sheraton Hotel da Bahia, nesta segunda (14), em Salvador, onde foi apresentada a chapa das oposições ao Governo da Bahia. O candidato à presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB), veio à capital baiana para participar desta reunião em que o ex-governador Paulo Souto fez o seu primeiro discurso como candidato à sucessão estadual. Em tom bastante crítico, Souto sinalizou os rumos da campanha: “O governo estadual instituiu o inimaginável. Criou a disponibilidade negativa de recursos, dando provas do desequilíbrio das contas públicas. E responde também pelo fato de a Bahia figurar hoje entre os estados mais violentos do País”, disse o democrata.

Diante de um pequeno palanque, o público se acotovelou e os cinegrafistas se confrontaram por mais de duas horas, na disputa por espaço. Paulo Souto teve ao seu lado os integrantes da chapa majoritária, o candidato a vice Joaci Goés (PSDB) e o candidato ao Senado, Geddel Vieira Lima (PMDB).

Um por um, todos citaram em seus discursos a importância da unidade das legendas de oposição e as contribuições dadas por Geddel, ao abrir mão da candidatura ao governo, e do prefeito ACM Neto, como moderador do processo de composição da chapa.

Souto disse, ainda, que o alinhamento proposto pelo PT entre as diversas esferas de governo (federal, estadual) não produziu efeitos positivos. “A Bahia é o único estado por onde passa a BR-101 (Rio-Bahia) sem ter sido duplicada, único estado onde o Plano Ferroviário prevê três vias férreas e nada foi construído. E onde os portos continuam sendo obstáculo ao desenvolvimento”.

Propaganda – O candidato ao Senado, Geddel Vieira Lima mencionou os adversários segundo os quais para vencer Paulo Souto basta fazer comparação entre os governos. “Para eles será difícil. Para o nosso grupo será fácil quando compararmos o governo deles com eles mesmos. Ou seja, comparando o governo que mostram na TV com o governo que a gente vê”.

O peemedebista seguiu, citando o Porto Sul apresentado na propaganda do governo: “O Porto Sul é uma obra de ficção; a ferrovia não existe; a instalação de uma fábrica de automóveis se resume a um carro que foi enterrado, como quem planta uma árvore e a utilização da energia eólica não existe porque não existe rede de distribuição”.

Bahiatodahora

 

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