MDB decide lançar pré-candidatura de Simone Tebet à Presidência

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Presidente do partido, Baleia Rossi, diz que a legenda precisa de um nome para 2022; oficialização será em ato da Executiva Nacional em Brasília, em dezembro

Buscando se posicionar nas eleições de 2022, o MDB decidiu oficializar no início de dezembro a senadora Simone Tebet (MDB-MS) como pré-candidata à Presidência. A proposta é consolidar um processo de “renovação” do partido. O lançamento, com data ainda a ser definida, deve ocorrer após uma reunião da Executiva do partido em Brasília.

“Desde março, tive conversas com dirigentes nacionais e regionais do MDB. A conclusão geral é que precisamos de um nome do partido para 2022. Por isso iremos homologar @SimoneTebetms como pré-candidata ao Planalto, na próxima reunião da Executiva no início de dezembro”, publicou o presidente do MDB, Baleia Rossi, no Twitter.

O nome de Tebet é apresentado como uma grande aposta. O partido coloca mais um nome na lista da terceira via, que tentará furar a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula. De acordo com a assessoria do MDB, detalhes sobre o lançamento da pré-candidatura ainda estão sendo discutidos.

Segmentos do partido já estão em campanha. Em um podcast da sigla, representantes da legenda saíram em defesa da senadora, que ganhou destaque na CPI da Covid.

— Simone Tebet é sem dúvida a melhor opção de nome para o nosso país. Temos orgulho de termos ela no MDB, sendo um grande exemplo de mulher na política, que faz a diferença em tudo que participa. A CPI da Covid trouxe para todo país de como é Simone Tebet tratar de um tema tão importante  — disse Fátima Pales, presidente do MDB Mulher.

A senadora terá até abril para mostrar crescimento em sua pré-candidatura, caso não ganhe expressão o MDB não descarta composição com outras legendas.

Simone Tebet foi a primeira mulher a tentar chefiar o Senado. Ela perdeu a disputa para Rodrigo Pacheco (DEM-MG), mas interlocutores avaliam que ali saiu ganhando visibilidade. Também foi a primeira mulher a presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, entre 2019 e 2020.

O gosto pela política é herança do pai, Ramez Tebet  que foi  presidente do Senado entre 2001 e 2003 e também  ex-governador de Mato Grosso do Sul. Ele morreu em 2006.

Advogada, formada em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), assumiu o cargo no Senado em 2015. Foi também vice-governadora em MS, prefeita de Três Lagoas (MS) e deputada estadual.

Fonte: O GLOBO

 

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