Por: Jefferson Ribeiro
Sem financiamento privado, legendas irão repartir bolo de R$ 2,3 bilhões
Há décadas acostumados a arrecadar dinheiro com empresas em campanhas eleitorais, os partidos e os políticos terão de se adaptar, neste ano, a um caixa limitado, porém público, para atrair votos. Levantamento feito pelo GLOBO com base na legislação eleitoral detalha como serão divididos os R$ 2,3 bilhões que sustentarão pré-candidatos a deputados estaduais e federais, senador, governador e presidente.
Apesar da cobrança por renovação na política, a divisão do bolo mantém as legendas dominantes no topo. MDB, PT e PSDB terão acesso à maior parte do dinheiro: somados, atingem a cifra de R$ 850 milhões, mais de um terço do total, o que deve ajudá-los a eleger as maiores bancadas do Congresso. Como agora há limites, as siglas tendem a destinar mais dinheiro para a reeleição dos parlamentares, outro fator que dificulta um arejamento político. Partidos nanicos ficam com fatias minúsculas. É o caso do PSL, do pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro, que terá cerca de R$ 10 milhões à disposição.
Informações de O GLOBO
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