O ministro do Esporte, Orlando Silva, reiterou nesta terça-feira que não cometeu irregularidades na execução do programa Segundo Tempo, voltado à prática esportiva entre crianças e adolescentes.
Em depoimento de quase quatro horas a três comissões da Câmara, Silva chamou de “desqualificado, criminoso e bandido” o policial militar João Dias Ferreira, que presidia uma ONG conveniada para participar do programa Segundo Tempo e acusou o ministro de receber pacote de dinheiro desviado do programa. A acusação de Ferreira, que foi preso pela Polícia Civil de Brasília em 2010, foi publicada na última edição da revista Veja.
“Se há o que denunciar, que faça, procure a polícia, o Ministério Público, a imprensa. Faça a denúncia e prove. Até agora, esse desqualificado não provou nada, porque não tem provas. Quem tem provas contra ele sou eu, os autos dos processos que fizemos para recuperar os recursos públicos”, disse o ministro, apresentando, sob os aplausos de deputados governistas, papeis do processo judicial contra João Dias Ferreira por suposto desvio de verba pública e enriquecimento ilícito.
Agencia Câmara
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