Mundo passa a marca de 500 mil mortos, com 10 milhões de infectados

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Em menos de seis meses, o coronavírus Sars-CoV-2 infectou mais de 10 milhões de pessoas e provocou mais de 500 mil mortes. Os números são compilados pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, que se converteu em um monitor global da pandemia.

No período, segundo a agência Reuters, foram registrados, em média, 4.700 óbitos por dia — um a cada 18 segundos.

O Brasil é destaque negativo na evolução do surto epidêmico. O país tem 10% das mortes no mundo. Ontem, chegou a 57.658 vítimas fatais e 1.345.254 infecções confirmadas. Capitaneada pelo desempenho brasileiro, a América do Sul ultrapassou a Europa como o segundo maior epicentro da pandemia, atrás da América do Norte.

Aconteceu no fim de semana: o Ministério da Saúde divulgou, no sábado, que a primeira morte por Covid-19 no país ocorreu em 12 de março, três dias antes da data que se conhecia até então. A pasta anunciou ainda acordo para produzir 30,4 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford.

Ontem, manifestantes instalaram mil cruzes no gramado da Esplanada dos Ministérios, em protesto contra a falta de ação do governo Jair Bolsonaro para frear a pandemia.

Lava-Jato não é ‘órgão autônomo’ no MPF, diz Aras

O procurador-geral da República, Augusto Aras, deu um recado público aos procuradores da Lava-Jato: a operação “não é um órgão autônomo e distinto do Ministério Público Federal”, e não pode se tornar “instrumento de aparelhamento”, afirmou em nota. A mensagem foi divulgada dois dias depois da demissão coletiva de integrantes do grupo de trabalho da operação na Procuradoria-Geral da República. Integrantes da força-tarefa de Curitiba reagiram às declarações. O pano de fundo da crise interna do MPF é a tentativa de uma auxiliar de Aras de obter dados sigilosos das investigações no Paraná.

Fonte O GLOBO

 

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