Embora a campanha oficial não tenha começado, os movimentos no tabuleiro político se intensificam: três pré-candidatos à Presidência da República atuam para desatar nós de suas campanhas, enquanto representantes do centro lançam manifesto pela união de forças.
Líder nas pesquisas sem a presença do ex-presidente Lula, Jair Bolsonaro (PSL) concentra esforços em adiar, para depois da eleição, o julgamento no Supremo Tribunal Federal que pode condená-lo por ofensas à deputada Maria do Rosário (PT-RS). Ele indicou, como testemunhas, aliados que só querem depor em agosto. Um deles é o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) — há um ano, ele confessou ter recebido R$ 100 mil de caixa dois da JBS.
O problema de Geraldo Alckmin (PSDB) é interno. Sem decolar nas pesquisas, o tucano está ressentido pela falta de apoio de aliados. Reclamou do “corpo mole” e chegou a sugerir que o PSDB poderia substituí-lo. A bancada do partido entendeu o recado e fez fila para gravar vídeos de apoio à sua candidatura.
Já Ciro Gomes (PDT) avançou na estratégia de aumentar seu tempo de televisão. Seu partido acertou acordo com o PSB em Minas Gerais e negocia estender a aliança à campanha presidencial.
Enquanto isso, parlamentares de centro se uniram contra as candidaturas de Bolsonaro, Ciro, Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’Ávila (PCdoB). O ex-presidente Fernando Henrique apoiou o manifesto lançado, mas Rodrigo Maia (DEM) e Álvaro Dias (Podemos) fizeram críticas, conta Lydia Medeiros.
Informações de O GLOBO
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