Novo Pronampe: Banco do Brasil esgota recursos destinados ao programa em menos de dois dias

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Os R$ 3,2 bilhões foram consumidos por 36 mil micro e pequenas empresas

Gabriel Shinohara

09/07/2021 –

Os R$ 3,2 bilhões destinados pelo Banco do Brasil para as micro e pequenas empresas na nova versão do Pronampe esgotaram em menos de dois dias. Segundo a instituição, foram 36 mil empréstimos de, em média, R$ 89 mil cada.

Em nota, o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, disse que o programa foi “muito bem recebido” pelas empresas que se preparam para a retomada econômica

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“Se nas primeiras fases o Pronampe foi importante para ajudar muitas empresas a atravessar um período de dificuldade, hoje o programa ajuda o segmento a dar um passo à frente e assim se preparar para um momento de maior crescimento da atividade econômica”, diz a nota.

Nesta nova fase do programa, o governo injetou R$ 5 bilhões no Fundo Garantidor de Operações (FGO) que devem virar R$ 25 bilhões em empréstimos para as pequenas empresas. A expectativa é que as instituições financeiras superem o valor garantido e usem seus próprios recursos para os financiamentos.

Depois de um período de testes no início desta semana, os novos empréstimos começaram na quarta-feira. A expectativa do governo é que essa rodada atenda até 325 mil empresas.

Além do Pronampe: Governo relança programa de crédito para pequenas empresas

O subsecretário Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato do Ministério da Economia, Michael Dantas, disse em entrevista ao GLOBO que os R$ 25 bilhões não serão suficientes para todas as empresas.

Também disse que o governo trabalha em medidas estruturantes para facilitar o crédito, com o Sistema Nacional de Garantias, voltado a pequenas empresas.

Também em entrevista ao GLOBO no início de junho, o secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, disse acreditar que não haveria necessidade de um novo aporte de recursos, mas que se a demanda fosse alta, o governo iria estudar a necessidade e o impacto fiscal dessa possibilidade.

Fonte: O GLOBO

 

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