O cobertor da honestidade

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(Por Jorge Oliveira) – O Brasil lembra bem do semblante sério do senador Demóstenes quando subia na tribuna do plenário do Senado Federal para demonstrar a sua indignação com as mazelas dos homens públicos. “Que homem inteligente, sério, honesto, capaz, que honra com dignidade os votos dos seus eleitores”, certamente diziam os brasileiros ao ouví-lo falar com tanta firmeza. Hoje, com tristeza,  o Brasil assiste o senador no mesmo palco implorando a seus pares  um voto de confiança depois que a Polícia Federal descobriu suas ligações perigosas com Carlinhos Cachoeira, bicheiro de Goiás, encarcerado em presídio de segurança máxima. Que pena!, lamentam esses incrédulos brasileiros que acompanhavam as aulas de moral e cívica de Demóstenes pela televisão do Senado sem jamais imaginar que por trás daquele arauto da honestidade, daquele brado e retumbante homem público, daquela palmatória do mundo, se escondia essa figura miúda de dupla personalidade que desmente, ele próprio, tudo que apregoava desse moralismo.(Informações claudiohumberto.com.br)

 

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