“O que é preciso para ser prefeito”

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Por: João de Tidinha

Em recente visita que fiz aos povoados de Ruilandia e Carnaíba, onde nasceram meus pais, Glicério Abreu e minha mãe Ilda Campos, conhecida também como Tidinha, respectivamente. Na Ruilandia, encontrei parentes, amigos e aqui faço um testemunho. Povo politizado os residentes daquele povoado. Como lá tem muito ABREU, não faltou gente para o bate papo. Aliás é uma característica dos euclidenses, gostar de política.

Nessa época, face a proximidade das eleições de outubro, como não poderia ser, o papo girou em torno da política.

Teve um que me fez essa pergunta: “João, o que é preciso para ser prefeito”?

Pensei sobre a pergunte dele e de pronto respondi: “Vontade e motivação de servir”

Certo, mas não é só isso, disse. Ele, queria uma resposta mais abrangente sobre o tema e perguntou: “qual a sua opinião”?

Se você, fizesse essa pergunta a um advogado, ele lhe responderia: Nacionalidade Brasileira, alfabetizado, idade mínima de 21 anos, residência no Município, filiação Partidária, regularidade com a Justiça Eleitoral

Certo, mas você não é formado em Direito e insistiu. Eu falo do jeito do sujeito, a forma de tratar, conversar, a simpatia.

Em qualquer município do Estado, na mesma situação de Euclides da Cunha, já que você insiste na minha opinião, não fazendo distinção de gênero, se homem ou mulher, eu vejo, que um dos predicados é de gostar de gente, de festas, esportes, comer de tudo, fatada, sarapatel, buchada, feijoada, jogar bola, montar cavalo, disputar argolinha, dançar, cantar e o que não pode faltar, apreciar uma cerveja geladinha pra tomar com a galera. E de muito importância, praticar uma religião, ter fé, acreditar em Deus dentro dos princípios da caridade, fraternidade e solidariedade. A saúde tem que estar boa, pressão 12 por 8, senão o sujeito não aguenta, principalmente em campanha.

Além disso, o sujeito tem que ter motivações e dons naturais, que são habilidades e talentos que alguns possuí ou seja: Comunicação que o povo entenda, liderança, para inspirar confiança, capacidade de negociação, mediação com diferentes grupos e conhecer o município nas suas necessidades.

Ele ficou satisfeito com as respostas e além destas acrescentei no bate papo:

Um candidato a prefeito deve ter um propósito claro e uma paixão por servir à comunidade. A motivação deve ir além do poder e das vantagens pessoais. A vontade de melhorar a vida das pessoas, especialmente em um município carente, deve ser uma motivação central. Isso envolve enfrentar desafios e buscar soluções criativas, se importar com os cidadãos e trabalhar para atender às suas necessidades.

Encerrei a conversa, mas, mesmo assim, ele me provocou. “De tudo isso que você falou, estes pré-candidatos que foram apresentados, tanto de um lado como do outro tem alguma coisa disso?

Aí lhe respondi: Se não tudo, deve ter alguma coisa. Porém, são os eleitores que vão ouvir e decidir durante a campanha e na hora voto. Cada um no seu juízo.

Após isso tomamos uma cerveja geladinha e entramos em assuntos sobre as chuvas que tem caído na região trazendo alegria pra todos.

 

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