O que significa a escolha de Marina?

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Já de cara, aviso: conheço pouco ou quase nada de política. Mas sou atraído pela análise e dedução.

E foi essa atração que me levou a matutar: O PT nunca reclamou da criação de novos partidos. Podem criar qualquer bobagem, com a clara intenção de se aproveitar da política, verdadeiros partidos de aluguel, imorais, quase. E o PT, nem aí.
Mas foi só Marina Silva pensar em criar um partido – sem dúvida com a mais séria e honesta das intenções -, que o Partido dos Trabalhadores moveu céus e terras para impedir.

E ela foi impedida.

Do que tinha medo o PT? De a candidatura de Marina Silva levar a um segundo turno nas eleições presidenciais de 2014. Parece-me lógico.

Barrada pelo TSE-Tribunal Superior Eleitoral, Marina acaba de se filiar ao PSB de Eduardo Campos. Pode ser a vice, na chapa do partido.

O tiro dado pelo PT saiu literalmente pela culatra, porque uma chapa Campos-Marina é muito forte. Mais forte que Marina Silva e outra pessoa, possivelmente.

O segundo turno parece, portanto, certo, mas agora com uma chance de arrepiar – para o PT: a de dar Eduardo Campos x Aécio Neves.

Como evitar esse pesadelo – de novo, para o PT?

E a resposta também me parece lógica, embora possa ser um pesadelo para muita gente. Muuuuuuuuita gente. Cada vez mais gente. É a de o PT optar por Lula, em lugar de Dilma Rousseff.

Onde será que enterraram a caveira de burro que amarra esse país ao passado? (Tribuna da Bahia)e Itamar Ribeiro

 

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