Três pessoas foram presas na Bahia pela “Operação Desventura”, deflagrada nesta quinta-feira (10) pela Polícia Federal para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar o pagamento de loterias da Caixa Econômica Federal por meio da validação fraudulenta de bilhetes de loteria. Os valores desviados podem atingir cifras milionárias.
Entre os investigados está o ex-jogador da Seleção Brasileira,do Bahia e do Vitória Edilson da Silva Ferreira, o “Capetinha”, em cuja residência, no Horto Florestal, a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão. Um primo de Edilson estaria entre as pessoas presas.
Segundo a Polícia Federal, o esquema teria desviado mais de R$ 60 milhões em bilhetes premiados, não sacados pelos ganhadores, valores que deveriam ser destinados ao Fundo de Financiamento estudantil (Fies) – só no ano passado, apostadores premiados deixaram de resgatar R$ 270,5 milhões em prêmios da Mega-Sena, Loteca, Lotofácil, Lotogol, Quina, Lotomania, Dupla-sena e Timemania.
Os investigadores constataram que o esquema criminoso contava com ajuda de correntistas da Caixa Econômica Federal, escolhidos por movimentarem grandes volumes financeiros. Eles eram usados para recrutar gerentes do banco para agir no esquema. De posse de informações privilegiadas, a quadrilha contatava os gerentes, que validavam os bilhetes falsos, viabilizando o recebimento dos prêmios.
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