As revelações da Operação Lava-jato sobre a corrupção na Petrobras, envolvendo políticos, empresários, funcionários, partidos e sabe-se lá quem mais, demonstram pelo menos uma verdade: como é deficiente ou não existe no Brasil investigação de crimes contra o patrimônio público!
Parece um paradoxo, que logo se desfaz pela informação de que um “ex-braço direito” de um ex-dirigente da estatal preso sexta-feira fez acordo de delação premiada para devolver R$ 252 milhões, que foram parar em seu poder ao longo de nove anos de recebimento de propina, fora o que não se conhece. Diante da revelação de que o ex-gerente executivo da Petrobras Pedro Barusco concordou em devolver R$ 253 milhões aos cofres públicos, o deputado Jutahy Magalhães Jr. (PSDB-BA) questiona “como é possível alguém com essa função ter a possibilidade de devolver esse valor se não fosse algo sistêmico, organizado, com proteção de pessoas com muito poder? É impossível em qualquer país democrático do mundo em que haja o mínimo de fiscalização alguém ter esse patrimônio para devolver”, diz o tucano
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