Cinco mandatos de busca e apreensão foram cumpridos na Bahia como parte da ‘Operação Máscara Negra’, que investiga corrupção e desvio de verbas em 12 estados brasileiros. Na Bahia, quatro mandados foram cumpridos em Salvador e um em Serrinha, onde foram apreendidos documentos, contratos e discos rígidos afim de comprovar suspeitas de superfaturamento de shows musicais contratados por prefeituras municipais. De acordo como promotor de Justiça Ariomar Figueiredo, os shows, contratados por prefeituras do Rio Grande do Norte, eram intermediados por empresas de produção de eventos baianas. “A parte da Bahia nessa investigação é levantar esses dados, afim de comprovar se houve o superfaturamento e, em caso positivo, quantificar o prejuízo aos cofres públicos e repassar as informações para o MP do Rio Grande do Norte para que sejam ajuizadas as ações necessárias”, destacou o promotor, que coordena o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco). Três promotores de Justiça do MP baiano participam da operação: Ariomar Figueiredo, Marcos Pontes e Gervásio Lopes, todos do Gaeco. No Brasil, são 151 promotores de Justiça envolvidos.
ASCOM/MP
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