Lílian Machado
Mesmo diante dos questionamentos jurídicos da oposição, que alega irregularidades, sinalizando possíveis ameaças para a criação do partido, o PSD deu ontem mais um passo para confirmação de sua existência em solo baiano.
A nova sigla que nasce na Bahia, comandada pelo vice-governador Otto Alencar e composta por dez deputados estaduais e cinco federais, conforme prometido, deu entrada ontem no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no requerimento de registro do partido na Bahia. Segundo Otto, foram entregues 42.188 assinaturas auditadas e certificadas pela Justiça Eleitoral. O vice-governador atribuiu as contestações dos partidos oposicionistas ao “desespero por estarem perdendo suas principais lideranças”.
“Todas as assinaturas passaram pelos diversos cartórios da Bahia, pelas mãos de escrivãos e juízes. São assinaturas certificadas de eleitores habilitados e nossa expectativa é a de chegarmos a 60 mil assinaturas”, enfatizou em tom de otimismo Otto, ratificado como presidente do partido na convenção estadual, realizada essa semana. Ele lembrou que na Bahia seriam necessárias oito mil assinaturas e que o Estado ultrapassou essa exigência. “Não são mais assinaturas e sim certificados. Já estamos na fase de finalização”, acrescentou.
Segundo ele, a previsão é de que toda a criação do partido esteja regulamentada até o dia 21 de agosto. A documentação de todo o país será submetida ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em âmbito nacional, serão necessárias 500 mil assinaturas.
Na Bahia, vão integrar o PSD, os deputados federais Edson Pimenta, Fernando Torres, José Nunes, José Carlos Araújo e Paulo Magalhães, e os estaduais Adolfo Menezes, Alan Sanches, Ângelo Coronel, Ângela Sousa, Carlos Ubaldino, Gildásio Penedo, Ivana Bastos, Maria Luiza Laudano, Rogério Andrade e Timóteo Brito.
Fonte: Tribunadabahia
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