Para superar crise, estados vão leiloar de aeroportos a matadouro ao setor privado

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Uma ampla agenda de concessões e parcerias público-privadas está na pauta dos estados para 2021. A carteira de projetos que serão ofertados ao setor privado é longa e inclui aeroportos, rodovias, concessionárias de energia elétrica e de saneamento, parques e até um abatedouro , em Alagoas. A estratégia é compartilhada por governos de diferentes partidos e em situações fiscais diversas. Em comum, buscam gestão mais eficiente e melhor alocação de recursos.

São Paulo tem o programa mais ambicioso e considerado por especialistas o mais atraente para grandes grupos. A concessão das linhas 8 e 9 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) é tratada como joia da coroa. Estão previstos ainda a oferta de concessão do Zoológico e do Jardim Botânico, do Ginásio do Ibirapuera (foto), de estradas, parques e 22 aeroportos regionais.

No Rio, o maior projeto é a concessão da Cedae — o leilão está marcado para 30 de abril. No Rio Grande do Sul, o governo vai privatizar a distribuidora da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) em fevereiro. Enquanto isso, o governo da Bahia estrutura uma PPP para a revitalização do Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador.

Dez maiores cidades do país perdem R$ 2,4 bilhões no orçamento em 2021

As dez maiores capitais do país preveem desafios financeiros este ano ainda maiores do que em 2020. Elas aprovaram orçamentos que, somados, perderam R$ 2,4 bilhões em relação ao que havia sido previsto no ano passado. A lenta recuperação da atividade econômica e o avanço da pandemia aprofunda dúvidas de gestores sobre a entrada e saída de recursos. Há incerteza sobre a continuidade da ajuda financeira do governo federal, que também tem problemas com seu próprio orçamento.

Gigantes de tecnologia banem aplicativo usado por apoiadores de Trump e recomendado por Bolsonaro

Google, Amazon e Apple baniram o Parler, a rede social que usada pela base mais radical de apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O veto ocorre logo depois de o Twitter, Facebook e o Instagram restringirem a presença digital de Trump, na esteira da invasão do Capitólio por seus apoiadores. No fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro e dois de seus auxiliares recomendaram o Parler aos seus seguidores.

O que mais importa
Pandemia: o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes acima de mil óbitos, o que não acontecia desde 11 de agosto.
Armas: Bolsonaro reduziu verba para estatal que produz armamentos e é alvo de lobby para entrada estrangeira.
Disputa na Câmara: apesar de apoio a Arthur Lira, governo manterá cargos de aliados de Baleia Rossi.
Investimentos: crescimento de 300% em 2020 faz bitcoin ser considerado ativo de reserva de valor, como o ouro.
EUA: após invasão do Capitólio, grupos de apoiadores de Trump organizam protestos para coincidir com a posse de Biden.
Tempestade: governo da Espanha enviará comboios com vacina contra a Covid-19 e comida a regiões isoladas pela maior nevasca em meio século.
Brasileirão: Vasco venceu o Botafogo por 3 a 0, e o Flamengo foi derrotado em casa para o Ceará por 2 a 0.

Fonte: O GLOBO

 

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