Por que está tão difícil encontrar um vice?

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Por LETÍCIA SANDER, DIRETORA DA SUCURSAL DE SÃO PAULO

Primeiro foi a novela das alianças, com o centrão ora flertando com Ciro Gomes (PDT), ora com Geraldo Alckmin (PSDB), para finalmente anunciar o apoio ao tucano. Agora é a vaga de vice que gera desgaste para os presidenciáveis.

A duas semanas do fim do prazo para registro das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os principais presidenciáveis continuam sem ter vice definido. O cenário pulverizado, com cinco
candidaturas competitivas, contribui para a indefinição das chapas.

Como comparação: na última eleição para presidente, em 2014, Aécio Neves anunciou Aloysio Nunes como seu vice em 30 de junho; Marina
Silva foi confirmada vice de Eduardo Campos em 14 de abril.

Reportagem do GLOBO desta terça-feira informa que mais nomes engrossaram a lista das recusas. A senadora Ana Amélia (PP-RS) e o ex-deputado federal Aldo Rebelo (Solidariedade-SP) disseram “não” a Alckmin. O candidato do PSDB já havia ouvido negativa de Josué Gomes, filho de José Alencar. A mesma frustração viveu Marina Silva (Rede), que tentou atrair o ator Marcos Palmeira e não conseguiu.

Jair Bolsonaro (PSL) é o campeão de derrotas no quesito vice. Ele já cogitou o senador Magno Malta, o general da reserva Augusto Heleno, o também general Antonio Mourão, a advogada Janaína Paschoal, o astronauta Marcos Pontes e o príncipe Luiz Philippe de Orléans e Bragança. E não tem chapa formada até agora.

Isolamento

Em entrevista na segunda-feira à noite ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, Jair Bolsonaro afirmou não ter um “plano B” caso o economista Paulo Guedes não possa fazer parte de um eventual governo dele. Detalhe: o candidato já admitiu não ter qualquer domínio do tema.

Informações de O GLOBO

 

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