Político que espera a repercussão de um fato para tomar uma posição merece mais a qualificação de oportunista do que de representante do povo.
Parlamentares são pessoas a que o eleitor-contribuinte deu mandatos para que defendam legitimamente seus interesses, não para que construam carreiras à sombra da pusilanimidade.
Por isso, é repulsivo ouvir deputados e senadores governistas baianos dizendo que “a presidente tem de manter o equilíbrio federativo” ou que “é preciso, sim, que a Bahia e o Nordeste estejam representados no Ministério”.
Tudo isso sete dias depois da queda do ministro Afonso Florence, numa reação que, além de tardia, é tímida. E que pouco efeito terá, mesmo porque o PT, o PSB e o PCdoB da Bahia continuarão garantindo seu amém a tudo.
Fonte: porescrito
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