O prefeito de Euclides da Cunha, Luciano Pinheiro (PDT), negou que o Ministério Público da Bahia (MP-BA) tenha pedido o seu afastamento do cargo e prisão preventiva. De acordo com o gestor, o MP decidiu que o processo será enviado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por conta do foro privilegiado que possui.
Luciano, que salientou que o Ministério Público não tem atribuição para pedir a sua prisão, bem como quebra de sigilo e afastamento, defendeu que o processo oriundo da Operação Graft, que investiga fraudes em licitações em diversos municípios da Bahia, seja encaminhado para a corte eleitoral. O MP, em comunicado enviado através da assessoria, também negou o pedido contra o prefeito.
“Eu vejo com bons olhos que vá para a Justiça eleitoral que, essa sim, tem competência para analisar (o processo). A própria Operação fez uma investigação sem autorização de ninguém”, disse o prefeito.
Em agosto do ano passado, 12 pessoas, dentre elas ex-vice-prefeito, secretários municipais, empresários e servidores públicos, foram denunciadas pelo Ministério Público estadual por operarem esquema criminoso que consistia em fraudes seriadas e sistêmicas em procedimentos de licitações realizados pela Prefeitura de Euclides da Cunha, com manipulações dos Diários Oficiais do Município e superfaturamento de contratos.
FONTE: Política Livre
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