Com o corte nos salários, vai reduzir a folha em pouco mais de R$ 100 mil, ainda são necessárias outras medidas urgentes, inclusive, a administração estuda a redução de pessoal.
O prefeito de Valente, Ismael Ferreira (PT), reuniu na última segunda-feira (19) os secretários e todos os diretores do seu governo para comunicar a redução de 10% nos salários de prefeito, vice, secretários e diretores como forma de conter a crise financeira do município e evitar que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) rejeite as contas deste ano, como já aconteceu com vários prefeitos na região.
Segundo o prefeito, a receita do município aumentou até agora, pouco mais de R$ 40 mil. Porém, houve aumento do salário mínimo (onerando a folha em mais de R$ 140 mil) alegou ainda ter pegado uma prefeitura totalmente endividada, “somente com o INSS somam dívidas de mais de 33 milhões, foram débitos de quase meio milhão com Embasa, R$ 600 mil de FGTS, além de dívidas com a Coelba, Oi, Claro e muitos outros. Com o parcelamento dessas dívidas, temos que pagar mais de meio milhão de reais mensal para manter as contas em dias. Desse valor, somente com INSS ultrapassa os 200 mil. Está muito difícil manter as contas em dias”, lamenta Ismael.
Durante a reunião, a exposição sobre as contas da prefeitura, o gestor deixou claro que não tem ninguém com salários altos, mas que todos devem contribuir para começar a equilibrar as contas. Mesmo com a prefeitura enxuta em relação ao número de funcionários, o índice ultrapassa a casa dos 63%, quando o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal é 54%. “É preciso reduzir mais de R$ 300 mil mensais para evitar que as contas sejam reprovadas”, alerta Ismael Ferreira.
Com o corte nos salários, vai reduzir a folha em pouco mais de R$ 100 mil, ainda são necessárias outras medidas urgentes, inclusive, a administração estuda a redução de pessoal.
Da redação CN * informações ASCOM PMV
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