O aumento do salário mínimo de R$ 678 para R$ 724 (6,78%) em 2014 aumenta o poder de compra, movimenta a economia e deixa uma parcela da população satisfeita. Mas não os prefeitos de grande parte dos municípios baianos.
O motivo, é que na média, 60% da folha de pagamento das prefeituras é de salário mínimo. Esse reajuste significa um impacto de 14% a 15% a mais na folha. Segundo a UPB, em dezembro de 2013 já foram demitidos uma leva e aqueles que ainda não fizeram, vão fazer agora em janeiro. Por outro lado os repasses para municípios baianos cresceram 12,7% em 2013, diz o governo.
O corte na folha de pagamento é a parte mais fácil da maioria das prefeituras reduzirem custos, quando na verdade, todos sabem que existem gastos supérfluos e desnecessários que podem ser eliminados. É questão de prioridade.
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