PT abandona seu líder no Senado

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Em nota, o presidente do partido, Rui Falcão, se diz perplexo com atos que levaram à prisão de petista. Segundo ele, PT não tem obrigação de manifestar apoio a senador porque seus atos não têm relação com atividade partidária ou parlamentar

O PT não vai prestar solidariedade ao líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), e vai reunir a Comissão Executiva Nacional para decidir que medidas adotar em relação ao senador. A informação foi divulgada pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão, em nota divulgada há pouco. No texto, Falcão ressalta que os atos que levaram à prisão de Delcídio não têm qualquer relação com sua atividade partidária, “seja como parlamentar ou como simples filiado”.

“Por isso mesmo, o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade”, escreveu Falcão, que se disse “perplexo” com “os fatos que ensejaram” a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de prender o senador, seu chefe de gabinete e o banqueiro André Esteves, dono do Banco BTG/Pactual. O advogado Edson Ribeiro, que defendia o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, também teve a prisão decretada, mas ainda está em liberdade, porque está nos Estados Unidos. Eles são acusados de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

Mais cedo, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), também afastou o governo dos atos atribuídos a Delcídio. “É importante registrar que não há em nada do que foi dito até agora qualquer tipo de envolvimento ou participação do governo”, disse. “Não há nenhum fato patrocinado pelo governo. Tudo o que foi dito até agora são questões que correm totalmente ao largo do governo”, acrescentou.

 

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