A reforma política aprovada pela Câmara dos Deputados vai ser analisada pelo Senado a tempo de valer para as eleições de 2022, prometeu o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), mas tende a ser rejeitada. “A tendência é de manutenção do sistema político tal como é hoje”, declarou.
Depois que a Câmara aprovou a volta das coligações proporcionais, Pacheco disse que a medida representava um “retrocesso”. No entanto, ele recebeu pedido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e se comprometeu a colocar o tema para apreciação. A Proposta de Emenda Constitucional precisa ser aprovada até outubro para que as regras sejam adotadas na eleição do ano que vem.
Em paralelo: Pacheco se reuniu hoje com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. Ele defendeu que o ministro que remarque a reunião entre chefes de Poderes. “Precisamos restabelecer a lógica do diálogo”, disse o senador depois. Fux desmarcou o encontro em reação aos ataques do presidente Jair Bolsonaro ao Supremo.
Outro olhar: aposentado do STF, Celso de Mello afirmou ao GLOBO que as ameaças de impeachment de ministros do STF feitas por Jair Bolsonaro são “inconsequentes”.
Fonte: O GLOBO
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