‘Regra tem que ser aplicada para evitar anarquia nas Forças Armadas’, diz Mourão sobre punição a Pazuello

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O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu uma punição ao general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, por ter participado de ato político com o presidente Jair Bolsonaro no domingo. Depois de sugerir, na segunda-feira, a passagem de Pazuello para a reserva, Mourão declarou hoje que aplicação da regra é necessária para evitar que “a anarquia se instaure” nos quartéis.

Uma possível punição será decidida pelo comandante do Exército, Paulo Sérgio de Oliveira, e pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto. Os dois se reuniram hoje com Bolsonaro em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas.

Entenda: ao subir no palanque de Bolsonaro, Pazuello transgrediu o regimento do Exército, que proíbe militares da ativa de participarem de atos políticos. O gesto obriga o comandante a puni-lo, sob pena de prevaricação, explica Tânia Monteiro. “A única solução para que haja uma saída menos traumática para o problema é Pazuello aceitar os apelos que lhe têm sido feitos e pedir a sua passagem para a reserva. Ele, no entanto, resiste à ideia”, diz.

Em paralelo: em discurso diante de comandantes militares no Amazonas, Bolsonaro disse esperar que não seja necessário que as Forças Armadas tenham que agir “dentro das quatro linhas da Constituição Federal”. Ele não explicou a que se referia. Porém, costuma usar essa expressão em alusão a possíveis ações duras do governo, como quando ameaçou editar um decreto contra restrições à circulação de pessoas durante a pandemia.

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Faltam vagas: o desemprego e o desalento atingiram as maiores taxas da série histórica; cerca de 14,8 milhões de pessoas procuram trabalho.

Fila da vacina: milhares de funcionários de áreas administrativas de órgãos públicos e entidades ligadas à Saúde estão sendo vacinados.

Campanha: a cidade do Rio pretende vacinar 30 mil pessoas por dia a partir de segunda-feira, quando começará a adotar a idade como critério.

Obituário: o arquiteto e urbanista Jaime Lerner, ex-governador do Paraná e considerado o “pai” dos BRTs, morreu aos 83 anos.

Colaboração questionada: a maioria dos ministros do STF votou para barrar delação premiada de Sergio Cabral, feita com a Polícia Federal.

ONU: o Brasil se opôs à investigação sobre bombardeiros de Israel em Gaza; comissária para Direitos Humanos citou possível crime de guerra.

Regime: a Síria anunciou a reeleição do presidente Bashar al-Assad para um quarto mandato de 7 anos com 95,1% dos votos; países criticam pleito.

Novo surto: a Austrália colocou cinco milhões de pessoas em quarentena em Melbourne, segunda maior cidade do país.

Monarquia britânica: o príncipe Philip deixou R$ 226 milhões para três funcionários em testamento, segundo jornal.

Fonte: O GLOBO

 

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