Com a anunciada saída do deputado federal ACM Neto do DEM, para partido ainda não definido, a legenda praticamente se extingue na Bahia. Há pouco tempo, o então PFL detinha na Bahia o comando do Governo do Estado, os senadores da República, maioria na bancada estadual, maioria na bancada federal e número esmagador de prefeitos interioranos. Com a saída de Neto, o círculo iniciado com a UDN da qual participou Antônio Carlos Magalhães, seguindo-se à Arena da Ditadura que mudou para PDS, depois para PFL, e por fim para o Democratas, viram uma cruz na estrada na história política baiana. Hoje o partido perdeu todas as posições que tinha. Tem poucos deputados federais e estaduais, não tem governo, não tem senador, e os prefeitos que se mantém na sigla todos deverão, assim como Neto, procurar novos caminhos. Isso é uma clara demonstração de que a política dá voltas e de que a Bahia política mudou radicalmente.
(Samuel Celestino)
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