Biaggio Talento – Coluna Tempo Presente- Jornal ATARDE
Depois de passar um período em baixa, os ventos políticos alçaram o peemedebista Geddel Vieira Lima – com a ascensão do governo Michel Temer – à condição de uma das principais forças políticas da Bahia, junto com o governador Rui Costa (PT) e o prefeito ACM Neto (DEM). Arestas – Como bem lembrou o comunicador Mário Kertész, Geddel tem “dívidas a cobrar” na Bahia em função do que passou nesses últimos anos. Além de ser adversário político do PT baiano e do governador Rui Costa, o peemedebista precisa aparar algumas arestas em relação a Neto.
É bom lembrar o que ocorreu na campanha municipal de 2012, quando DEM, PMDB e PSDB acordaram em “marchar unidos” no primeiro turno para enfrentar o candidato petista Nelson Pelegrino.
Acordo – Ocorre que, liderando as pesquisas na época, ACM Neto quebrou o acordo e resolveu lançar sua candidatura à revelia dos dois aliados, deixando principalmente Geddel muito chateado.
O PMDB resolveu apresentar Kertész candidato no primeiro turno e não aderir à candidatura do DEM, embora o episódio não tenha sido suficiente para afastar politicamente Geddel de Neto.
Força – Agora a situação mudou, pois os dois passaram a ter peso político equivalente. Talvez isso explique o fato de o DEM da Bahia não ter conseguido emplacar um nome no ministério de Temer. Se isso ocorresse, haveria um “desequilíbrio” das forças políticas na Bahia.
Com a configuração atual, Rui tem o estado; Neto, a prefeitura de Salvador; e Geddel, o status de um dos ministros mais próximos de Temer.
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