Por: João de Tidinha
Recentemente tive um encontro casual no Restaurante Bate Papo, em Euclides da Cunha, com João Carlos, empresário no ramo de alimentos, agricultor, e também advogado, que vem investindo na nossa região. Esse encontro se estendeu para um almoço no Restaurante Baby Beef em Salvador, onde discutimos e colocamos nossas impressões sobre os principais problemas que afligem os Euclidenses. A saúde e a educação foram os temas que mais comentamos, onde quem mais sofre é o pobre, que não conta com um sistema de saúde digno, que não tem emprego, não tem condições de assegurar uma educação de qualidade para seus filhos e não conseguem vencer o circulo vicioso que condena várias famílias nordestinas à pobreza e ignorância, sempre pedindo aos governantes e não sendo atendidos, por aquilo que eles têm direito, que é a educação e saúde básica.
Eu e o João Carlos, assim como muitos euclidenses, condenamos os políticos profissionais, que fazem da política um negócio rentável visando os seus interesses pessoais, sem o mínimo de preocupação com os destinos do seu povo. Quanto mais pobres e ignorantes, melhor. Esse é o lema deles, pois assim fica fácil “comprar” o seu voto durante o processo eleitoral.
Concluímos que já está passando da hora de haver uma renovação nas lideranças da política em Euclides da Cunha. Sendo assim, devemos buscar identificar um candidato da oposição que tenha compromissos verdadeiros com a saúde a educação e possa colocar em prática um PROJETO de Desenvolvimento para o Município.
Como premissas básicas deste PROJETO, entendemos que os interesses coletivos devem sempre se sobressair aos interesses pessoais ou de grupos; devemos promover o resgate da boa educação e da saúde do nosso povo, melhorar os índices de desenvolvimento humano dos euclidenses; priorizar as aquisições de bens e serviços produzidos do Município; e promover a geração de emprego e renda para a nossa população.
Somos de opinião que o candidato a prefeito que unirá as oposições deve firmar com os euclidenses um compromisso público de conduta ética e moral, assegurando a todos, pelo menos, o cumprimento dos seguintes itens:
1. Adotar transparência total na administração, fornecendo prontamente todas as informações requeridas pelos cidadãos, organizações não governamentais, e Ministério Público.
2. Coibir o uso de quaisquer recursos públicos em benefício próprio ou de terceiros a título de favorecimento.
3. Levar ao Ministério Público e às autoridades constituídas a apuração de qualquer suspeita de desvio de recursos que recaia sobre membros da administração pública ou dos órgãos sob o seu comando direto ou indireto.
4. Promover uma reestruturação administrativa na Prefeitura para dar melhor eficiência aos serviços e reduzir os custos da máquina administrativa evitando-se contratações desnecessárias de pessoal.
5. Não favorecer parentes, amigos e apaniguados em aquisições e licitações de qualquer órgão da prefeitura.
6. Não contratar parentes até terceiro grau em cargos de confiança.
7. Adotar orçamento democrático, promovendo audiências para priorização na alocação dos recursos da prefeitura.
8. Não utilizar órgãos, funcionários, e equipamentos da administração pública em proveito próprio, ou de terceiros.
9. Permitir a qualquer momento a realização de auditorias solicitadas pelo Ministério Público, Câmara de Vereadores, e entidades representativas da sociedade para verificação de contas e documentos.
As sugestões estão postas. O simples fato de começar já é metade do cumprimento de qualquer tarefa.
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