A necessidade de aprovação de uma lei da responsabilidade educacional –semelhante à da responsabilidade fiscal– virou na unanimidade na elite empresarial, social e acadêmica brasileira. É uma bom antídoto contra a enganação: o gestor será punido se não atingir determinadas metas básicas.
Um documento exigindo dos candidatos investimentos em qualidade de ensino, divulgado nesta semana em Brasília, obteve um inusitado consenso, sem distinção de partidos e ideologias. Falta agora, além da pressão da opinião pública, um mecanismo mais efetivo de cobrança e punição – aí entra a lei da responsabilidade educacional. É das idéias mais interessantes para o futuro do Brasil.
Mas, como disse na coluna passada, neste momento já podemos comemorar uma vitória. Nunca a educação ganhou tanto destaque numa eleição. Isso significa que a sociedade terá de ter forças para tirar o consenso do papel.
Autor: Gilberto Dimenstein – Folha de São Paulo
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