Aos pouquinhos, Gilberto Kassab vai se firmando no picadeiro como personagem mais engraçado da política mais cômica da cidade mais hilária do país mais avacalhado do planeta.
Depois de flertar com Lula e trocar juras de apreço com o PT, Kassab voltou a se reposicionar em cena. Agora, de rostinho colado com José Serra, espera ganhar de Dilma Rousseff um ministério para o seu PSD.
Para Kassab, o apoio a Serra e a relação com Dilma “são coisas distintas.” Hã?!? A aliança municipal com o tucanato, diz ele, “é uma questão local”. Ahhh!!! “Não muda em nada nossa relação com o governo federal.”
Assim, prossegue Kassab, nada impede que Dilma acomode na Esplanada dos Ministérios um filiado do PSD. Como quem não quer nada, cita o nome de Henrique Meirelles, ex-mandarim do Banco Central na Era Lula.
“Acho que é um direito dele aceitar [um eventual convite para integrar o time de Dilma]. É bom para o Brasil.” Como que decidido a confundir mais do que explicar, Kassab diz coisas definitivas sem definir muito bem as coisas.
Declara que a subida de Meirelles ao primeiro escalão de Brasília não retiraria do PSD a logomarca de “independente”. Heimm?!? “Caso ele aceitasse, seria um ministro desvinculado de ações partidárias. Não teríamos nenhum compromisso de integrar a base partidária.” Ahhh!!!
Na sequência, Kassab soa como a mais dependente das criaturas independentes. Diz que seu partido mantém com o governo Dilma uma relação de “cooperação, apoio e de torcida para que dê certo.” Hummm!!! O mais relevante, enfatiza o ‘ex-demo’ Kassab, é “jamais ficar contra para sempre”.
Nesse ritmo, Kassab ainda vai decretar a aposentadoria do papagaio. Sua penúltima será sempre infinitamente mais engraçada do que a última do louro.
Fonte: Blogdojosiasdesouza
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