Os vigilantes em greve desde o último dia 26 de fevereiro realizaram nesta segunda-feira, 4, mais um dia de manifestações em Salvador. Segundo a assessoria do Sindicato dos Vigilantes (Sindvigilantes), alguns grupos fizeram protesto em áreas próximas a algumas agências bancárias, como na região da Rótula do Abacaxi, no final da tarde.
Pela manhã, a categoria fez uma assembleia e saiu em caminhada pelo Pelourinho até a sede do sindicato, em Nazaré. O trânsito ficou bem complicado nessas regiões. Para esta terça, 4, está prevista uma assembleia no mesmo local a partir das 7h, quando eles definirão as atividades de mais um dia de greve.
Não há previsão do término da greve até a próxima quinta, 7, quando o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) realiza o julgamento do dissídio coletivo da categoria. Na audiência conciliatória da última quinta, 28, não houve acordo entre patronato e funcionários.
Os trabalhadores estavam irredutíveis quanto o pagamento de 30% de periculosidade previsto na lei 12.740 assinada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2012. Já os empresários dizem que só farão o pagamento depois que a lei passar pelo reconhecimento do Ministério do Trabalho.
Após a última audiência, a desembargadora Sônia França determinou a manutenção de 50% dos profissionais trabalhando. De acordo com o diretor do Sindicato dos Vigilantes (Sindvigilantes), Paulo Brito, a determinação está sendo cumprida nas escolas, empresas e outros órgãos públicos.
“Só não está nos bancos, porque eles não podem funcionar com apenas um vigilante”, explica Paulo. A lei federal 7.102/83 determina que as agências só podem abrir com pelo menos dois profissionais de segurança.
Por conta da greve, os bancos estão sem funcionar desde a última terça. Nesse período, a população pode recorrer aos caixas eletrônicos.(Informações do Jornal ATARDE ON LINE)
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