Por: Paixão Barbosa
Chamou a atenção de todos os que estavam no Centro de Convenções da Bahia a forma carinhosa como andaram se tratando o governador Jaques Wagner e o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. Não que ambos já tivessem dado mostra, em público, de desagrado um com o outro. As rusgas entre PMDB e PT na Bahia, até agora, têm se limitado às ações de pessoas próximas de ambos nunca diretamente entre eles.
Mas, no evento desta terça-feira, no CCB, as manifestações foram bastante explícitas, especialmente por parte do governador que, em seu discurso, fez várias citações a Geddel Vieira Lima dando-lhe o crédito por obras e serviços. Tanto que chamou a atenção de um dos principais interessados na manutenção dos laços afetivos entre ambos (um outro muito interressado é, na verdade, outra: a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff), o presidente Lula, que chegou a brincar com o fato.
Na verdade, o comportamento de Jaques Wagner e Geddel é mais do que esperado para esta fase. Nada mais improducente, politicamente, do que um precipitado rompimento entre ambos, como alguns ansiosos andaram apregoando e defendendo. O que não quer dizer que esta etapa de abraços e beijos vá permanecer até a eleição, mas isto deverá acontecer no momento certo, quando a conjuntura nacional estiver mais clara.
E aí pode dar casamento (reafirmação da aliança) ou rompimento do noivado. Agora, o melhor é aproveitar a lua de mel.
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